Lixo nuclear armazenado poderia gerar energia elétrica nos EUA por 100 anos

Lixo nuclear armazenado poderia gerar energia elétrica nos EUA por 100 anos

Reatores nucleares rápidos, tecnologia muito segura desenvolvida na década de 60, está sendo reavaliada por duas startups, Oklo e TerraPower (esta última fundada por Bill Gates). Atualmente, a Rússia é o único país que produz eletricidade com reatores rápidos, mas a China e Índia têm planos para construir seus próprios reatores.

Fonte: CNBC

Backdoor em Linux, utilizado pela NSA por mais de uma década, é descoberto

Backdoor em Linux, utilizado pela NSA por mais de uma década, é descoberto

A empresa de segurança chinesa Pangu Lab afirma que o “Bvp47” é sofisticado, subvertendo sistemas de forma altamente direcionada em todo o mundo, pelo menos desde 2007, e já teria sido implantado contra mais de 287 alvos em 45 países, incluindo China, Alemanha, Japão, Índia e Rússia.

Fonte: site The Register

China está desenvolvendo “Lua artificial” para simular baixa gravidade

China está desenvolvendo “Lua artificial” para simular baixa gravidade

Uma câmara de vácuo combinado com um poderoso campo magnético consegue recriar um ambiente de baixa gravidade para o teste de equipamentos e ferramentas espaciais. A instalação foi parcialmente inspirada em pesquisas conduzidas pelo físico russo Andrew Geim, que fez flutuar um sapo utilizando ímãs — o experimento rendeu a Geim o satírico Prêmio Ig Nobel de Física no ano 2000.

Fonte: site Futurism e Wikipedia

O veículo espacial Yutu 2 da China avista uma

«Cabana Misteriosa» na Lua

Provavelmente é uma grande rocha escavada por um antigo impacto lunar.

O rover chinês Yutu 2 avistou um objeto misterioso no horizonte ao abrir caminho através da cratera Von Kármán no outro lado da lua.

Yutu 2 avistou um objeto em forma de cubo no horizonte ao norte e a cerca de 260 pés (80 metros) de distância em novembro durante o 36º dia lunar da missão, de acordo com um diário Yutu 2 publicado por Our Space, um canal de divulgação científica da língua chinesa afiliado com a Administração Espacial Nacional da China (CNSA).

Nosso Espaço referia-se ao objeto como uma “cabana misteriosa” (神秘 小屋 / shenmi xiaowu), mas este é um nome de espaço reservado em vez de uma descrição precisa.

O veículo espacial Yutu 2 da China avista uma
O veículo espacial Yutu 2 da China avista uma “cabana misteriosa” em forma de cubo do outro lado da lua
Rússia e China atacam satélites norte-americanos todos os dias

Guerra no espaço já é realidade

Uma guerra de sombras no espaço está esquentando rapidamente.

Rússia e China atacam satélites norte-americanos todos os dias: segundo o general David Thompson, da Força Espacial dos EUA, as operações, no entanto, são reversíveis — os ataques são realizados com armas laser, bloqueadores de rádio e ataques cibernéticos que não causam danos permanentes. Além disso, tanto a Rússia como a China estão desenvolvendo e lançando satélites que podem atacar outros satélites. As informações são do jornal The Washington Post.

Fonte: https://www.washingtonpost.com

Grupos de ransomware russos estão buscando colaboração com hackers chineses

Grupos de ransomware russos estão buscando colaboração com hackers chineses

A ideia é unir forças e participar de conversas em fóruns especializados para cibercriminosos, compartilhando dicas e colaborando em ataques. As informações são do site Bleeping Computer.

O fórum já teve pelo menos trinta novos registros de usuários que parecem vir da China, então isso pode ser o começo de algo notável.

Os pesquisadores sugerem que a causa mais provável é que gangues russas de ransomware buscam construir alianças com atores chineses para lançar ataques cibernéticos contra alvos dos EUA, comercializar vulnerabilidades ou mesmo recrutar novos talentos para suas operações Ransomware-as-a-Service (RaaS) .

Fonte: https://www.bleepingcomputer.com

Chile pretende exportar energia solar para China por meio de cabo submarino

Chile pretende exportar energia solar para China por meio de cabo submarino

O projeto “Antípodas” tem como objetivo aproveitar o potencial solar do Deserto do Atacama, região com maior incidência de radiação solar no mundo, e produzir até 600 GW de energia fotovoltaica. O projeto ainda conta com a vantagem de os dois países estarem em hemisférios diferentes, produzindo energia em períodos do dia e estações do ano invertidas entre o Chile e China. As informações são do site PV Magazine.

“Temos os desertos com a maior radiação solar do mundo e um potencial gigantesco de geração de energia solar limpa, renovável e econômica, que podemos exportar em nossos dias para abastecer os países asiáticos”, disse Piñera.

Sebastián Piñera – Presidente do Chile

Fonte: https://www.pv-magazine.com

Vale do Silício, na Califórnia ou Shenzhen na China?

Ao falar sobre tecnologia e startups, logo nos vem à cabeça o Vale do Silício. Porém, o cenário está mudando, e um novo pólo de inovação está se tornando tão relevante quanto o Estados Unidos: a China. Para entender esse universo, descobrir o que há de novo e quais as impressões sobre o país, a StartSe conversou com José Renato Domingues, diretor executivo de pessoas, sustentabilidade e inovação da Tigre, que acabou de voltar de uma imersão em Shenzhen.

Em 1980, com as políticas de abertura econômica do governo de Deng Xiaoping, a cidade se tornou a primeira zona econômica especial do país, ou seja, uma área destinada ao desenvolvimento industrial para atrair investimentos estrangeiros. Esse foi o pontapé inicial para que Shenzhen, com cerca de 30 mil habitantes, se transformasse. Atualmente, ela abriga por volta de 12 milhões de pessoas e ficou conhecida como a cidade da inovação.

Empresas do mundo todo já estão por lá, como é o caso da Tigre. A companhia montou um escritório na cidade em 2016, para se aproximar das novidades e inovar na criação de produtos. “Atualmente, a Tigre lança entre 300 e 500 novos itens todos os anos. Não queríamos olhar para a China apenas como fonte de produtos para importação, mas sim para ter uma base e construir uma relação com o ecossistema de inovação”, disse Domingues.

O escritório da companhia, localizado hoje em um coworking, é formado por um brasileiro e três chineses. “Todos os dias temos contato com pessoas apresentando seus negócios e produtos”, contou Domingues. Segundo ele, esse contato com outros empreendedores e startups é extremamente importante para a empresa, que é focada em produtos físicos.

“Todos os dias temos contato com pessoas apresentando seus negócios e produtos”

Universo de hardware

Ao longo dos anos, a China se transformou em uma fábrica de inovação em hardware. Domingues contou que em Shenzhen os fornecedores locais e os desenvolvedores de tecnologia se concentram em um bairro: Huaqiangbei. “Tudo de mais tecnológico relacionado à hadware é encontrado lá. Existem shoppings inteiros dedicados à teclas de computadores, por exemplo”, disse.

E qual o diferencial disso? Para o executivo, a inovação e prototipação de produtos acontece primeiro lá. Ter acesso à essa cadeia de suprimentos e à todas as novidades mundiais torna mais fácil o teste e construção de soluções piloto, e para inovar em hardware, a velocidade faz toda a diferença. Não é a toa que as soluções mais tecnológicas e inovadoras muitas vezes nascem lá.

Durante a semana de imersão na China, Domingues teve contato com esse universo. Ele conheceu a startup Elephant Robotics, que desenvolve braços robóticos com sistemas integrados à comandos corporais e de voz.

“Esse braço consegue fazer 400 operações de automação industrial em uma velocidade enorme. Ele pode montar aparelhos eletrônicos ou até mesmo fazer costura. É impressionante”, disse o executivo. Durante seis meses, os empreendedores da startup fizeram 122 protótipos da solução – praticamente um por dia útil.

Um país de unicórnios

A Elephant Robotics é uma das integrantes da HAX, uma aceleradora de startups do setor de hardware. Localizada em Shenzhen, ela oferece treinamento e ajuda de mentores às empresas associadas. “As startups seguem um programa de 12 meses. Elas ficam na cidade até a produção do produto final e depois vão para o Vale do Silício fazer o polimento da solução. Só pela HAX, são aceleradas de 30 a 35 empresas por ano”, explicou Domingues, que visitou o local durante sua estadia na China.

O executivo também visitou um laboratório de inovação voltado para startups, o Trouble Maker. O espaço de 6 mil metros quadrados funciona como um co-working para as empresas que desejam criar um produto. Pagando um valor por mês, o empreendedor tem acesso à infraestrutura, mentorias e ajuda de engenheiros profissionais. “É enorme. Com oficinas de mecânica, elétrica, corte a laser, impressão 3D. Tudo o que precisa para prototipagem”, disse Domingues.

Com essas iniciativas, milhares de startups estão crescendo no país – e algumas delas já se tornaram bilionárias. Segundo a CBInsights, até hoje são 79 unicórnios na China, ou seja, startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. O país está atrás apenas dos Estados Unidos, que tem 132 unicórnios. No mundo, já são 278.

Gigantes da tecnologia

Além das startups, algumas grandes empresas se tornaram referência de inovação na China. Uma delas é a Tencent, que acaba de investir 90 milhões de dólares na fintech brasileira Nubank. A companhia é a criadora de um dos aplicativos mais usados na China: o Wechat. Pelo app, é possível escanear QR Codes de pagamentos offlines, contratar serviços, pedir comida, comprar qualquer tipo de produto, chamar um táxi e muitas outras funcionalidades. Resumindo: o aplicativo mudou a vida dos chineses. “Nosso representante brasileiro na China não usa mais cartão de crédito nem dinheiro há pelo menos um ano”, disse Domingues.

“Foi impressionante notar como os chineses entram em determinados aplicativos e não saem mais. O WeChat, por exemplo, se tornou um meio de pagamento. Nos estabelecimentos, tudo é feito pelo QR Code. O usuário carrega o dinheiro no aplicativo e sai usando”, contou Domingues. O volume de pagamentos móveis no país atingiu quase quatro vezes o valor do ano passado, chegando a US$ 8,6 trilhões, em comparação com apenas US$ 112 bilhões nos Estados Unidos.

O mecanismo de buscas Baidu também faz parte do dia a dia dos chineses. Basta apontar a câmera para um objeto para descobrir de qual marca é e ter acesso à ofertas de compra dele. “No metrô, na rua, em todos os lugares, as pessoas estão muito conectadas e apontam os celulares uns para os outros”, disse Domingues.

Entre as gigantes da China, apenas Baidu, Tencent, Alibaba e Xiaomi (BATX) já valem mais de US$ 1 trilhão e lançaram mais de mil negócios em vinte setores nos últimos anos. Todas essas empresas, inclusive as startups, já estão se preparando para concorrer com players do mundo todo, inclusive Estados Unidos. Para isso, têm o apoio do governo e recebem incentivos desde cedo. Para saber mais sobre o ecossistema chinês, a indústria e o empreendedorismo do país, acompanhe as próximas matérias desse especial.

Outra maneira de vivenciar o ambiente de inovação da China é vir participar do China Day Conference, promovido pela StartSe e que acontece dia 24 de outubro, em São Paulo. Quer saber mais sobre o evento? Acesse o site oficial do China Day Conference e garanta sua vaga – não perca!